terça-feira, 16 de agosto de 2016

Pensando Sobre Pokemon Go

                EAIIIIIIIIII!!! Dramáticos de plantão. Hoje vai ser um pouco diferente, mas não menos importante, vamos pensar um pouco sobre Pokemon Go. Tenho visto nos últimos dias, vários comentários sobre o jogo Pokemon Go, o jogo lançado para smartphones que vem tendo um grande sucesso pelo mundo. Muitos comentários positivos, mas também negativos, aumentam a cada dia, gerando certa polêmica e discussão entre as pessoas. Os positivos, claro por conta da nostalgia de muitos que passaram sua infância jogando ou assistindo o animê de Pokemon, também de pessoas que não tinham tanto conhecimento sobre a franquia, mas que mesmo assim passaram a jogar e gostar por conta do novo jogo. Já a negativa, tenho visto pessoas dizendo apenas que o jogo como algo idiota, sem ao menos terem alguma crítica construtiva sobre. Até aí tudo bem, já que querendo ou não sempre haverão pessoas que vão considerar jogos, quadrinhos, filmes de heróis como algo idiota, mas não passa disso.
            Os problemas que tenho visto por ai em sites, nas redes sociais são sobre a questão de alguns casos que o jogo tem causado e ainda taxando como algo satânico, de magia negra, como se já não tivéssemos visto algo parecido no passado, vide Yu-Gi-Oh. Começando pelos acidentes causados pelo jogo, também falando sobre a alienação que muitos dizem que o jogo está causando. Pensem um pouco agora, quantas pessoas que já morreram por conta de estar em um simples telefonema enquanto dirigia? Agora com os smartphones, quantos que já não morreram em acidentes enquanto compartilhavam algo no facebook, ou mandavam uma mensagem pelo whatsapp? E o problema é o jogo? Não é de hoje que as tecnologias vêm causando acidentes, a solução seria a conscientização das pessoas com as leis de trânsito, tanto motoristas quanto pedestres. 
           Outra questão, com a explosão das novas tecnologias, nos finais do século XX e agora no século XXI, vemos pessoas cada vez mais reclusas dentro de seus domicílios. Quantas vezes que não vi pais reclamando de filhos que não saem da frente do computador ou dos vídeo games? Quando aparece algo que força a pessoa sair de sua casa para jogar, por que criticam dizendo que ela está sendo manipulada? Ou que as crianças que são as que mais sofrem por conta do jogo, que passam o dia inteiro jogando. Então me respondam, onde que estão os pais para impor limites a eles? Esta nova atividade não tem diferença com qualquer outra que as pessoas fazem. Qual a diferença da pessoa que sai de sua casa para pegar pokemons para a pessoa que sai para fazer um exercício físico, ou para ir ver um show, se encontrar com os amigos. 
             Ao mesmo tempo que vimos pessoas se acidentando, vemos também pessoas com problemas de sair de casa que conseguiram superar este problema, caso do garoto com problema de autismo que tinha dificuldades em sair de sua casa e com o jogo teve um estímulo para poder sair. Os problemas que as pessoas tem mostrado como de acidentes ou de alienação, não tem ralação exclusiva ao jogo, mas toda a tecnologia está envolvida, o que não quer dizer que seja a culpada. A questão está nas pessoas conhecerem os limites de tudo, o que esta longe de ser um realidade nos dias de hoje. É claro que as pessoas não podem jogar enquanto dirigem ou se está cruzando uma rua, mas também não podem estar desviando sua atenção com qualquer outra coisa. É claro que em uma realidade como a do Brasil, terão pessoas sendo roubadas por conta de estarem com seus smarthphones em mãos, mas agora que os roubos começaram só por conta do jogo? São coisas que devemos pensar antes de já ir julgando um jogo que vejo como algo muito positivo, em um mundo que está cada vez mais conectado. É muito mais fácil apontar a culpa para o jogo, do que admitir que o problema está nas pessoas. É muito mais fácil apontar o jogo como demoníaco e fazer aproximar o jovem a sua crença religiosa sem diagnosticar os reais problemas que a sociedade atual possui.
                Não me estenderei mais, então por hoje é só pessoal.       

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